Os fatores de risco modificáveis são aqueles que podem ser alterados ou controlados através de mudanças no estilo de vida e intervenções médicas.

Aqui estão alguns dos principais fatores:

• Hipertensão Arterial: A pressão alta é um dos maiores contribuintes para doenças cardíacas. Pode ser controlada por meio de dieta, exercícios e medicamentos.

• Colesterol Elevado: Níveis altos de colesterol LDL (o "colesterol ruim") aumentam o risco de aterosclerose. Dieta saudável, atividade física e, se necessário, medicamentos podem ajudar a reduzir os níveis.

• Diabetes: O diabetes tipo 2 aumenta significativamente o risco cardiovascular. Controle do peso, dieta equilibrada e exercícios são fundamentais na sua gestão.

• Tabagismo: Fumar danifica os vasos sanguíneos e aumenta o risco de doenças cardíacas. Parar de fumar traz benefícios quase imediatos à saúde cardiovascular.

• Sedentarismo:A falta de atividade física contribui para o ganho de peso e doenças cardíacas. Incorporar exercícios regularmente pode melhorar a saúde do coração.

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• Obesidade: O excesso de peso está associado a diversos problemas de saúde, incluindo doenças cardiovasculares. Mudanças na dieta e aumento da atividade física podem ajudar na perda de peso.

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• Estresse:O estresse crônico pode levar a comportamentos pouco saudáveis e afetar a saúde do coração. Técnicas de gerenciamento de estresse, como meditação e exercícios, podem ser benéficas.

Algumas coisas aumentam o risco de problemas no coração e nos vasos sanguíneos, mesmo que a pessoa cuide bem da saúde. Esses fatores não podem ser mudados, mas é importante conhecê-los para se cuidar melhor.

Aqui estão alguns dos principais fatores:

1. Idade

O risco de ter doenças no coração aumenta com o passar dos anos. Isso acontece porque, com o tempo, as artérias podem se desgastar e acumular gordura.

• Homens costumam ter mais risco quando são mais jovens.
• Mulheres têm aumento do risco depois da menopausa.

2. Sexo (Gênero)

• Homens geralmente têm mais chance de ter problemas no coração mais cedo.
• Mulheres têm risco menor antes da menopausa, mas esse risco aumenta depois.

3. Histórico na família

Se alguém da sua família (pais, avós ou irmãos) já teve infarto, AVC ou pressão alta, você também pode ter mais chance de ter esses problemas. Isso acontece por causa dos genes que herdamos dos pais.

4. Origem (Etnia)

Algumas populações têm mais risco por questões genéticas e culturais.

• Pessoas negras costumam ter mais casos de pressão alta.
• Alguns grupos asiáticos podem ter maior risco dependendo da alimentação e estilo de vida.

5. Doenças que a pessoa já tem

Quem já teve infarto, AVE, diabetes ou doenças do sistema imunológico (como lúpus) pode ter mais risco de novos problemas no coração, mesmo que faça tratamento.

 Por que saber disso é importante?

Mesmo que esses fatores não possam ser mudados, saber que eles existem ajuda a se cuidar melhor.
Com isso, dá parabuscar fazer o máximo de fatores protetores, exames regulares e estar atento para um diagnóstico precoce.

Alguns hábitos e cuidados do dia a dia ajudam a diminuir o risco de ter doenças no coração e nos vasos sanguíneos. Esses são chamados de fatores protetores — quanto mais deles você adotar, melhor para sua saúde.

1- Alimentação saudável

Comer bem é um dos principais jeitos de proteger o coração. Uma dieta equilibrada deve ter:

• Frutas e verduras todos os dias
• Grãos integrais (como arroz integral, aveia e pão integral)
• Gorduras boas (como azeite, abacate, castanhas e peixes)
• Pouco sal, açúcar e alimentos industrializados

Essa alimentação ajuda a controlar o colesterol, a pressão e o açúcar no sangue.

2- Praticar atividade física com regularidade

Fazer exercícios ajuda o coração a ficar mais forte e saudável.

• Caminhadas, bicicleta, natação ou dança são ótimas opções.
• Atividades de força, como musculação leve, também ajudam.

O ideal é se mexer pelo menos 30 minutos por dia, 5 vezes por semana (ou conforme orientação do médico).

3- Manter um peso saudável

O excesso de peso aumenta o risco de pressão alta, diabetes e colesterol alto. Todos eles fazem mal ao coração. Controlar o peso ajuda o corpo a funcionar melhor e evita sobrecarga no coração.

4- Consumir álcool com moderação

Beber em excesso faz mal ao coração, ao fígado e à saúde em geral.

• Algumas pesquisas mostram que o consumo leve a moderado (como uma taça de vinho ocasional) pode ter algum efeito protetor.

⚠️ Mas atenção: se você não bebe, não precisa começar. Se bebe, evite exageros.

5- Ter uma boa noite de sono

Dormir bem é importante para regular a pressão, o açúcar no sangue e os hormônios do corpo.

• Adultos devem dormir, em média, de 7 a 9 horas por noite.
• Dormir pouco ou mal pode aumentar o risco de doenças no coração.

Os fatores protetores são hábitos que você pode controlar.

Mesmo que existam riscos que não podem ser mudados (como a idade ou a genética), cuidar da alimentação, do sono, do peso e da atividade física faz toda a diferença na saúde do coração.

Quanto mais cedo você adotar esses hábitos, maiores são as chances de prevenir problemas e viver com mais qualidade de vida.